O deputado estadual Rubens Jr.
protocolou na Casa Civil pedido de informação sobre os três empréstimos
feitos pela governadora Roseana Sarney junto ao BNDES. O deputado
solicitou ao chefe da Casa Civil informações detalhadas sobre os
contratos de execuções orçamentárias, planos de trabalho, taxas de juros
e estudo do impacto financeiro para a população do Maranhão.
No documento fica claro que, só na atual gestão, a governadora contraiu mais de R$ 1,7 bilhões podendo ampliar o endividamento em mais R$ 2,8 bilhões.
No documento fica claro que, só na atual gestão, a governadora contraiu mais de R$ 1,7 bilhões podendo ampliar o endividamento em mais R$ 2,8 bilhões.
Em resposta ao deputado
Rubens Jr., o chefe da Casa Civil alegou em ofício enviado no dia 24 de
janeiro, ser “impossível atender ao pedido”, ao afirmar que “a matéria
objeto das informações não está incluída entre as finalidades,
competências e atribuições institucionais da Secretaria de Estado da
Casa Civil” citando o artigo 15, da Lei 9.340 de 2011.
A
lei citada por Luís Fernando afirma que “A Casa Civil tem como
finalidade assistir direta e indiretamente o governador do estado no
desempenho de suas atribuições, especialmente na coordenação e
integração das Secretarias de Estado e suas entidades vinculadas, nos
atos de gestão dos negócios públicos, no monitoramento e avaliação da
ação governamental, na coordenação de programas e projetos estratégicos
(…)”.
As informações contidas no
ofício provocam a preocupação do parlamentar Rubens Jr. pela falta de
informações por parte do governo Roseana, que além de alegar ser
“impossível atender ao pedido”, não direciona as informações ao órgão
competente para esclarecer as informações solicitadas pelo deputado
estadual.
Soa contraditório, o fato de
o governo do Estado não saber informar os detalhes dos empréstimos,
quando ele mesmo no dia 14 de janeiro, de forma voluntária, proferiu
durante solenidade no Palácio dos Leões que daqui a três anos o Estado
quitará todas as suas dívidas. O que a sociedade quer saber é onde foi
parar os R$ 1,7 bilhões contraídos em dívida durante a atual gestão.