sábado, 28 de janeiro de 2012

Perigo em São José de Ribamar é descaso do Prefeito

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Poste inclinado no Cais de São José de Ribamar



Poste oferece risco no Cais em São José de Ribamar

Atualizada em 27/01/2012 - 20h30 27/01/2012 - 19h36
 
Imagem: OImparcial

A população de São José de Ribamar e os turistas que visitam o balneário devem ter cuidado ao passarem pelo cais da cidade. Isso porque na pista que dá acesso ao local há um poste de iluminação quebrado e inclinado em direção à via, oferecendo risco a pedestres e motoristas que transitem pela pista em direção ao cais.

Segundo informações, a Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) e a Prefeitura de São José de Ribamar não tomaram providências para solucionar o problema. As reclamações da população também passam pelos buracos na via e pelo corrimão danificado.

Fonte: OImparcial

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Com o fim da era Sarney, a vez do Maranhão

http://www.jornalpequeno.com.br/blog/johncutrim/wp-content/uploads/2012/01/sarney-preso-11.jpg


Coluna Econômica - 19/01/2012

Um fenômeno pouco analisado é a mudança de guarda no nordeste, com o fim de velhos coronéis e velhas oligarquias e a entrada de uma nova geração.
Em alguns momentos, a mudança de guarda permitiu transformações relevantes trazidos pela própria alternância de poder.
No Ceará, em 1986 a vitória de Tasso Jereissatti permitiu essa alternância. O mesmo ocorreu no Piauí, com a alternância entre Hugo Napoleão e Wellington Dias, e em Sergipe, com João Alves rompendo a oligarquia Franco.
No Maranhão houve apenas o hiato de dois anos da gestão Jackson Lago, derrubado pelo poder político influindo no poder judiciário. Sem alternância, só restou aos grupos econômicos o alinhamento com os interesses do grupo político. Houve o atrofiamento do empreendedorismo.
Agora, a mais longeva dinastia política do Brasil - os Sarney, do Maranhão - está prestes a se esgotar. O patriarca José Sarney conseguiu sobreviver a todas as mudanças políticas do país nas últimas seis décadas. Menos à mais letal: a idade. Passou dos 80, a cabeça ainda está boa, mas o organismo não, muitas vezes enfrenta problemas de depressão - próprios da idade. E não tem sucessor.
A sucessora natural, Roseana Sarney há muito mostrou ser de fôlego curto, para preservar a dominação dos Sarney sobre o Maranhão.
O Sarney que emerge nos anos 50, substituindo o velho coronel Vitorino Freire, trazia um sopro de modernidade e uma utopia comprada por seus eleitores: a de que, tendo peso político nacional conseguiria atrair grandes obras para o estado que, por si, promoveriam o desenvolvimento.
De fato, atravessam o Maranhão seis rodovias federais, três ferrovias, o estado dispõe dos maiores complexos portuários do nordeste, energia abundante de dois lados, da Chesf e de Tucuruí. E, ao mesmo tempo, ostenta os piores indicadores sociais do país.
É o estado com o menor número de policiais por habitante, de leitores hospitalares, um dos três piores em educação, saúde, saneamento e qualquer outro indicador de civilização.
Não tem sociedade civil, ao contrário do Ceará, lá não  se desenvolveu o empreendedorismo, porque tudo submetido ao modelo oligárquico: só prosperavam negócios que interessavam diretamente aos Sarney.
Hoje em dia, o estado exporta soja in natura, por não dispor de um processador sequer. Exporta o ferro a Vale e o alumínio da Alcoa. Não conseguiu atrair uma fábrica sequer de laminado de alumínio, aço, uma indústria com cadeia produtiva robusta e não verticalizada.
Os arremedos de modernização - como a tal reforma administrativa de Roseana, decantada em prosa e verso nos anos 90, não saiu do papel. Não existe um plano de desenvolvimento, anunciaram 72 novos hospitais, não entregaram dez.
No entanto, talvez seja o estado nordestino com maior potencial de desenvolvimento.
 Tem uma posição geográfica invejável, na transição da Amazônia com o nordeste, como ponto próximo à África e Europa, com bom regime de chuva, bacias hidrográficas perenes, 640 km de litoral e infraestrutura.
Não tem mão-de-obra especializada porque povo nunca esteve na mira dos Sarney.
Se der sorte, a renovação política permitirá ao estado, finalmente, completar-se.

sábado, 14 de janeiro de 2012

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR: DESPREZO NA CULTURA

O Boi que pode morrer na praia
Uma das manifestações mais originais do folclore maranhense, o Boi do Mar, proveniente da Cidade do Santo, padece na falta de apoio da prefeitura do município e desrespeito à sua existência.
Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte
A originalidade e o virtuosismo de uma das manifestações mais sui generis da cultura dita ribamarense, não foram, até hoje, suficientes para salvar da quase morte literal e do esquecimento o Boi do Mar. Brincadeira popular integrante do caldeirão junino maranhense, com passagens pelos principais terreiros e arraiais do Estado, o Boi parece não brincar nos quintais da Secretaria de Cultura do município de São José de Ribamar nem tampouco nos corredores da prefeitura do atual gestor da cidade.
Motivos há de sombras. A gestão Gil Cutrim para Cultura aposta nas bandas de outros estados brasileiros em detrimento do fortalecimento e visibilidade da cultura local. E o Boi do Mar, que pertence ao mosaico das manifestações ribamarenses, sofre as agruras de ações depreciativas da atual administração nesse particular,  assim bem, como os demais artistas do município em outros seguimentos como Música, Literatura e Artes Plásticas.


Gil Cutrim: cachês altíssimos às bandas de fora e migalhas aos artistas do município

Fundado em 1999, o Boi do Mar, já vem se apresentando em diferentes cidades do Brasil, a exemplo de Teresina e Belém, por onde passou cativando públicos e a Crítica. Não bastou. A brincadeira em São José de Ribamar (sua cidade de origem) não goza de reconhecimento e respeito por parte do Poder Público Municipal, para quem o que é o importante é a cultura do ‘pão e circo’. Ou seja, fomentar a alienação no sentido de se criar currais eleitorais. Dai o porquê do culto exacerbado à música comercial de qualidade duvidosa.
Segundo Ronaldo Mouta, idealizador e produtor da brincadeira, o Boi do Mar vem sendo desrespeitado pela atual gestão de diversas formas, as mais humilhantes possíveis. ‘’ Eles impõem dificuldades quando o assunto é o valor e o pagamento dos cachês; tentam nos humilhar e desvalorizar a brincadeira, barganhando dentro de uma negociata suja e desonrosa que não concordamos e nunca aceitaríamos’’, afirmou o artista.
Boi do Mar: brincadeira padece com a falta de apoio da prefeitura de São José de Ribamar
Formada por 120 brincantes, entre dançarinos, músicos, produtores e ornamentadores, a manifestação cultural vem resistindo ao desprezo da prefeitura a passos lentos e busca apoio e patrocínio por outros meios. ‘’Todos sabemos que há, mensalmente, investimento e dinheiro para a Cultura aqui do município, mas eles só fazem alguma coisa em época de Carnaval e São João e ainda de forma ruim e excludente; se não estão investimento na arte e na cultura da cidade, para onde estão indo as verbas? É necessário que nós artistas busquemos o mínimo de apoio na iniciativa privada pra poder sobreviver, porque pelos meios legítimos e corretos não dar; a prefeitura de Ribamar desconhece os artistas da cidade e nos ignora, o que vale pra eles é o que vem de fora, é uma vergonha’’, concluiu.
A reportagem tentou contatar a Secretaria de Cultura de Ribamar e o titular da pasta Edson Calixto, mas até o fechamento dessa matéria nenhuma ligação havia sido atendida. Em seguida tentamos contatar o prefeito da cidade, mas não obtivemos informações acerca de sua localização. Por último, tentamos obter esclarecimentos sobre as denúncias junto à Secretaria de Governo da prefeitura, mas não conseguimos encontrar o secretário. Sabe-se, contudo que o descaso na área da Cultura em São José de Ribamar perdura há anos e é uma constante na realidade dos artistas locais.

sábado, 7 de janeiro de 2012

PPS de São José de Ribamar se reestrutura para disputar eleição

06/01/2012



Foto: Imprensa PPS-MA
PPS de São José de Ribamar se reestrutura para disputar eleição
Marco Aurélio preside PPS de Ribamar


Por: Imprensa PPS-MA

O presidente do Diretório Municipal do PPS em São José de Ribamar, empresário Marco Aurélio, afirmou que o partido está organizado para as eleições de outubro deste ano. “Temos bons quadros em nosso partido e vamos dialogar com as forças do campo democrático visando apresentar candidatos que possam trabalhar pelo desenvolvimento de São José de Ribamar sempre com foco na pessoa humana”, disse.

São José de Ribamar é o terceiro maior município do estado com mais de 160 mil habitantes. A meta do Diretório Municipal do PPS é eleger uma bancada de vereadores e participar ativamente do processo de construção do projeto majoritário que viabilize o crescimento do município.

Secretário de Articulação Política da Executiva do PPS/MA, presidente do Sindicato de Corretores de Imóveis do Maranhão e diretor administrativo da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis, Marco Aurélio destaca o papel importante que o PPS desenvolve em nível nacional. “Nosso partido tem tido uma posição de destaque em nível nacional com uma postura decente de firme oposição aos desvios éticos do governo, além de ser um partido humanista, que prioriza a implentação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento com inclusão social”.

Ex-candidato a deputado estadual nas eleições de 2010, o presidente do PPS de São José de Ribamar pretende desempenhar papel relevante no processo eleitoral e administrativo do município. “Nosso objetivo é levar a São José de Ribamar nossa experiência política e as diretrizes do PPS para contribuir com o crescimento do município priorizando sempre a área social”, afirmou.

"Julio Filho é o melhor nome para ser o candidato a prefeito das oposições em São José de Ribamar”


 




A afirmação é do Presidente do Comitê Municipal do PCdoB de São José de Ribamar, José Malheiros.
Em conversa com o blog, o presidente do PCdoB, disse que Julio Filho e o PCdoB de Ribamar estão trabalhando no sentido de construir uma candidatura única das oposições para enfrentar a candidatura situacionista de Gil Cutrim.

O Conversa de Feira quis saber:

CF: Como você analisa a atual administração do Prefeito Gil Cutrim?

José Malheiros: O prefeito atual e o anterior não apresentaram, até hoje, nenhum plano de desenvolvimento para o município. O que tem sido feito são ações administrativas corriqueiras e baseadas nos programas do governo federal.  Por isso tem acontecido protestos e manifestação de insatisfação da população, que sente falta de infra-estrutura básica nos bairros, que vê ineficiência no tratamento  dos problemas sociais e  falta de uma política que promova o emprego e renda. Além disso, a manutenção de um secretário municipal condenado, pela justiça, por corrupção é algo que causa estranheza. 

CF: Como você analisa a candidatura de Gil Cutrim
José Malheiros: O Gil Cutrim tenta passar a idéia que ele é à continuidade de Luis Fernando.  Assim como Luis Fernando, quando foi eleito prefeito, passou a idéia que era a continuidade de J Câmara.  Continuidade que cada vez mais afasta os ribamarenses da gestão administrativa do município. Essa história a população de Ribamar já conhece e vai dar um basta nisso.

- Gil Cutrim é um estranho em São José de Ribamar, não conhece os problemas da cidade, não controla a máquina administrativa, faz parte de um grupo político decadente no Estado ( grupo Sarney ) e vive num dilema para compor a sua chapa :  - se coloca como vice, um representante do legislativo municipal ou um testa de ferro de Luis Fernando -. Ou seja, se rompe com Luis Fernando ou se aproxima dos vereadores.  Por essas e outras questões a candidatura de Gil Cutrim tende ao fracasso.

CF: Como está a oposição em São José de Ribamar?
José Malheiros: Pela oposição três nomes estão colocados como pré candidatos: Julio Filho pelo PCdoB/PDT; Colaço  pelo PSB  e Roberto Câmara pelo PTC.

No nosso entendimento, é necessário construir uma frente única de oposição para lançar um único candidato a prefeito. Caso contrário, alguém estará fazendo o jogo da situação. Portanto, a vitória eleitoral em São José de Ribamar, só será possível se a oposição estiver unida e em torno de um candidato que tenha densidade eleitoral, que construa coletivamente um programa de governo voltado para resolver os problemas do município e que tenha condições de mobilizar o povo para garantir a vitória nas urnas.

- Esses componentes políticos credenciam Julio Filho a ser o candidato único das oposições em São José de Ribamar.