Ele tenta de todas as formas se descolar
da imagem dos tutores, mas o bigode saliente característico dos aliados
da mais longeva oligarquia do Brasil não sai do pretenso candidato a
governador do PMDB, Luís Fernando Silva.
Há 40 anos servindo ao poder da família
Sarney como burocrata e operador de tenebrosas transações comandadas
pelo grupo, Luís Fernando quer em 2014 se livrar do peso de ser um
aliado de primeira hora da já desgastada família Sarney.
Avalia que este é um ponto muito
negativo para sua eventual campanha. E tem como base as pesquisas
qualitativas e quantitativas encomendadas pelo grupo Sarney que
demonstram rejeição do grupo Sarney como um todo se juntando à
incapacidade de Luís Fernando de crescer nas pesquisas.
Desde contador do Governo do Estado,
passando por diversas secretarias estaduais durante o governo de Roseana
Sarney e pela prefeitura de São José de Ribamar, Luís Fernando é o
típico “candidato-poste” definido pela matéria do jornal O Estado de São
Paulo.
Não tem carisma, não tem habilidade
política, mas tem uma ficha-corrida de serviços prestados ao clã Sarney.
Seria um excelente nome, se não fosse a gigantesca rejeição enfrentada
pelo grupo Sarney após quase meio século de desmando no Maranhão.
40 anos depois de usufruir das benesses
sarneysistas, Luís Fernando quer fazer de conta que não se beneficiou do
grupo Sarney e que todos os anos de serventia nada têm a ver com os
escândalos e com as estripulias de lagostas, caviar e champagne do
Palácio dos Leões.
Mesmo com grande esforço e evitando
andar com Roseana Sarney pelo interior do Maranhão, Luís Fernando não
consegue se livrar do bigode!
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