Postado por:
Leandro Miranda |
Veio à tona por
meio do parecer emitido pelo Procurador Geral da República a informação
que a cidade de São José de Ribamar se associou ao esquema fraudulento
que resultou na compra das eleições de 2010, sendo beneficiada com R$
13.409.971,61 (treze milhões, quatrocentos e nove mil, novecentos e
setenta e um reais e sessenta e um centavos) em convênios eleitoreiros.
Repasses do tipo foram autorizados pela governadora Roseana Sarney
(PMDB) na véspera das convenções de 2010, visando a cooptação de
prefeitos e lideranças políticas.
Considerada a vitrine política de Luís
Fernando Silva (PMDB), Ribamar recebeu três repasses para a pavimentação
de estradas entre 13 de abril e 26 de junho de 2010 – dia anterior à
convenção que decidiu pela reeleição de Roseana.
O parecer da PGR, que pede a cassação da
governadora do estado, informa que “as verbas foram liberadas
imediatamente após a publicação dos convênios no órgão oficial”,
caracterizando o teor eleitoreiro dos repasses. “A cidade de São José de
Ribamar se transformou em um canteiro de obras em pleno o período
eleitoral”, destacou o Procurador Geral da República.
Agora sub judice, a governadora Roseana
Sarney é acusada de ter firmado 979 convênios ilegais com prefeituras do
interior, em um total de R$ 400 milhões. Ela também foi acusada de ter
distribuído casas populares sem execução orçamentária prevista no ano
anterior às eleições.
“Induvidosa, portanto, a intenção de
cooptar, com os recursos dos convênios, o apoio dos prefeitos, das
lideranças partidárias e comunitárias”, ressaltou Roberto Gurgel se
referindo à farra de convênios eleitoreiros.
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