Rua Nossa Senhora da Vitória: obra com prazo de duração eleitoral |
Trinta dias
após a ser reeleito para permanecer à frente da prefeitura de São José
de Ribamar até 2016, começa a ruir a plataforma de retidão
administrativa que serviu de palanque para Gil Cutrim (PMDB).
Exemplo
deste desmoronamento é a obra de pavimentação da rua Nossa Senhora da
Vitória, que liga do Parque Vitória à MA-202, na Maioba. No período de
campanha, a prefeitura de São José de Ribamar praticou atos de má gestão
do erário, aplicando uma camada tênue de asfalto, insuportável até a
gotas de suor destilada pelos carentes moradores da área. Não foi
preciso nem trinta dias para que os sinais da obra mal feita
aparecessem.
Lixo no Parque Vitória: colégio eleitoral de S. J. de Ribamar |
Reeleito
para mais um mandato Gil Cutrim engaveta compromissos de campanha
agravando o desemprego no município com a dispensa de "gordura" na folha
de pagamento, segundo justifica. Cutrim foi eleito com a chancela do
ex-prefeito Luiz Fernando Silva.
Retrato fiel da administração aprovada pela imprensa aliada |
Em quase
todos os compromissos de campanha, Gil Cutrim compareceu acompanhado do
chefe da Casa Civil do governo do estado. Bem avaliado pela população do
município de São José de Ribamar com a colaboração da imprensa
acrítica, e venal, Silva soterrou os adversários injetando recursos de
maneira indireta na campanha do afilhado político.
Um exemplo
dessa ajudinha foi o lançamento da construção do centro de capacitação
tencológica do Maranhão, Cetecma, no bairro do Mutirão. Inauguração de
praças e obras até então paradas contribuíram para elevar a votação do
mandatário do município da região metropolitana de São Luís.
Pertencente ao grupo do senador
José Sarney, o prefeito e o ex de São José de Ribamar perpetuam o velho
estelionato eleitoral aplicado pelo político inspirador quando ocupou o
Palácio do Planalto, repetido nas eleições de 2010 pela governadora
Roseana Sarney com a Refinaria Premium, de Bacabeira.
Incautos, os adversários de Gil
Cutrim nas urnas declararam à Justiça Eleitoral que pretendiam gastar
até o limite de R$ 1 milhão, cifra indêntica à previsão do prefeito em
busco da reeleição. Com uma oposição desse nível, Gil Curtrim subiu ao
pedestal santificado. Não será fácil demonizar o filho do "eterno" (como
gosta de repetir a classe política maranhense) presidente do Tribunal
de Contas do Estado do Maranhão.
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