No terceiro dia de Greve Geral da Educação os professores,
professoras, funcionários da educação e especialistas concentraram-se hoje pela
manhã na Praça Deodoro e saíram em caminhada
em São Luís centenas de trabalhadores agitaram bandeiras, cantaram hino
nacional, levantaram cartazes e com um ‘apitaço’ percorreram as ruas do Centro
cobrando da Governadora do Estado a aprovação do novo Estatuto do Educador.
Único estado a por a polícia militar para tentar calar os
educadores a certa altura da caminhada no cruzamento entre ruas do centro
histórico os professores e professoras foram barrados pela ação da Polícia.
Munidos de sentimentos de luta e de dever cívico, os trabalhadores
não se intimidaram e seguiram adiante rumo ao Palácio dos Leões onde se
encontrava a Governadora.
A surpresa foi maior na Casa do Governo quando os
professores se depararam com forte esquema de segurança, com isolamento das
ruas, policiais do batalhão de choque, policia motorizada e até cavalaria.
Os professores protestaram em frente ao Palácio pela falta
de sensibilidade da governadora em sequer receber os trabalhadores.
Revoltados mas seguros e conhecedores de seus propósitos os
professores e professoras, liderados pelo SINPROESEMMA, desceram as escadarias
e firmaram ponto na Beira Mar onde pararam o trânsito e deixaram inúmeros
recados ao Governo.
Negociação
Com a greve os trabalhadores evitaram o envio para a
Assembleia do texto do governo que havia mutilado e que os trabalhadores não
aceitavam.
Foram reabertas as negociações e um grupo de trabalho envolvendo
Diretores e Técnicos do SINPROESEMMA e técnicos do Governo para tentar até o
final do dia de hoje ou no mais tardar amanhã, apresentar novo texto para a direção
do Sindicato e a partir daí a direção encaminhar para apreciação e aprovação ou
não da categoria.
O presidente do SINPROESEMMA, Professor Júlio Pinheiro,
enfatiza que “A greve continua até o governo e os trabalhadores chegarem a um texto
que represente os anseios de mais de 40 mil trabalhadores do Maranhão.”.
Ainda segundo Pinheiro, “A categoria negocia com o governo
em greve a espera de uma posição final que contemple o que deseja a categoria.”.
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